quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tropeçei na vontade

 
 
 
 
 
 
 




 
 Eis me aqui, de olhos atentos as estrelas, como sempre, todas as noites em que não existem nuvens no céu, eu venho pra cá, a lua traz o vento que, de leve, toca meu rosto já molhado de lágrimas de saudades suas, enquanto isso, ouço uma música tão perfeita que me lembra os teus olhos, me lembra o teu jeito apressado de caminhar.
 Como eu, eu também sou assim, apressada, e de tanto querer apressar as coisas que eu acabei perdendo você de vista, e hoje, eu não sei onde você está. Olho suas fotos, que você nem sabe que eu as tenho guardadas aqui, e imagino como seria lindo se eu e você nos beijassemos na companhia dessa lua tão bela que eu vejo agora, ela abençoaria-nos, e fazia de nós eternos namorados, então, aos poucos, eu sentiria os seus beijos em meu quadril, tuas mãos percorrendo cada esquina do meu corpo ancioso pelo seu, e me cada gota de suor que transbosdasse de nós, encontraríamos todas as respostas de tantas perguntas que nos fizemos esses anos todos, deixaríamos de imaginar e viveríamos de verdade esse amor tão adiado pelo tempo. Nossos corações bateriam forte, nossa respiração ofegava de desejo, nossos olhos fechados de prazer já seria a denúncia de tanto amor preso no peito, de tantos dias intermináveis de longa espera pelo reencontro de nossos olhos.
 
 

Milena M.
 
 
 
 
 

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