quarta-feira, 13 de março de 2013

Amor de outras vidas











 A sombra de um verdadeiro amor não acaba nunca, por mais que caminhamos. Lembro-me bem do começinho dos meu 11 anos, toda feliz, como um filhote de pardal quando dá seu primeiro vôo, mudei de colégio, vieram as primeiras paixões de pré-adolescente, aquelas que não servem pra nada, só pra dar a imprensão que o amor não existe (mas existe).
Dramática era eu, qualquer coisa que acontecia era motivo pra escrever seu nome dentro de coraçõezinhos, enfeitar agendas, colar figurinhas, chorar quando começava a chover, e alí, ouvindo aquelas músicas românticas, colava meu ouvido no único radinho que tinha em casa, e ouvia aquela programação que só tocava aqueles ' flash back's ' antigos, músicas que foram lançadas quando eu ainda nem existia. Mas era bom, uma emoção por dentro transbordava pelos olhos de saudade.
Agora eu me pergunto:
Saudade de que?
Pode ter sido de algo que vivi em vidas passadas, alguém que eu tenha amado (e ama), alguém que eu tenha perdido (e querendo encontrar nessa vida). Tão insegura em meus sonhos, não conhecia nada da maldade das pessoas, mas chorava tanto que chegava a soluçar...
... O tempo passou, lagarta virou borboleta, e voôu, e voa, e mesmo que tenha destino certo, as vezes não sabe pra onde ir.




Milena M.



 

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Essa é minha intenção quando elaboro meus textos, fazer com que as pessoas se identifiquem! Obrigado Tainá!! ;)

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